26 de nov. de 2010

Eu sou chata

Sou meio que uma contradição, porque ao mesmo tempo que amo conversar, eu detesto…conversar. Na verdade, o que eu detesto é ter que conversar, o que torna tudo totalmente diferente. Quando isso acontece, faço questão de parecer o mais chato possível, pra ver se assim consigo que a pessoa me ache insuportável e nunca mais queira falar comigo.

Agora, com aqueles que me sinto à vontade, eu amo conversar, sobre qualquer coisa, contar histórias, discutir a Teoria da Relatividade (mesmo conhecendo o mesmo do assunto que uma lontra conhece sobre construir submarinos), contar piadas ou abrir meu coração. Conversar, bater papo, sabe?



Eu dou risada muito fácil, e muito alto, mas detesto distribuir sorrisinhos amarelos pra gente que não gosta de mim. Eu também não gosto delas. sacou?
Tem gente se incomodando por eu ser anti social, não puxar assunto e minutos depois não calar a boca falando com outras pessoas. Engraçado, eu não dou a mínima se me acham chata por isso. Eu sou chata.







Valeu Henrique, era exatamente isso que eu queria dizer, mas como no seu blog era bonito e para as pessoas com quem você gosta de conversar lerem, eu fiz uma conclusão ^^

12 de nov. de 2010

Eu odeio primavera!

É, odeio mesmo. Essa conversa de estação mais bonita do ano não tá com nada.
Na primavera eu teimo pra não dormir de janela aberta, apesar do calor que começa a invadir as madrugadas. É que junto com a brisa, há uma revoada exagerada de insetos, e entre eles a mais temida e pavorosa barata, que na tão famigerada época de renascimento e renovação saiu do sono profundo do inverno e alveja as janelas abertas durante a noite.
Por mim podia fazer frio o ano todo. Nem esse sol escaldante me serve pra muita coisa boa, não numa cidade que quase não tem árvores nas ruas, longe da praia ou sem piscina.
Primavera, florzinha, borboletinha voando eu deixo com os românticos. Eu só sinto pernilongos beliscando meus tornozelos, escuto o canto horripilante da cigarra torcendo pra não cruzar com uma no meu caminho e passo calor durante a noite.
Eu tive um amigo romântico, daqueles no extremo, bem típico. doente. Ele amava perdidamente pessoas que ele mal conhecia, mas na mente dele a amada já tinha um perfil formado, e era perfeita. De um dia pro outro ele desapaixonava, e já amava outra, com a mesma rapidez que desamou e talvez até por conta do novo amor. Era um ciclo de idealizações. Não posso dizer que ele deixava de gostar de alguma quando ela se apaixonava também e os dois enfim se conheciam, nunca vi ele ser correspondido, coitado.
Pra tentar ver com clareza o que acontecia em volta, eu procurei, cavei defeitinho do falecido que tanto amava, por mais que tudo que me surgisse na mente fossem coisas lindas. Duvidei do que eu já não acreditava, por mais que fosse um bom consolo, pra não me perder de mim mesma, no meio das minhas próprias ilusões confortadoras.
E no final, não faz tanta diferença o que eu acredito, as coisas são ou não, e eu nunca vou saber. Só queria conseguir confiar que existe um bom lugar depois de tudo.
Deixo as flores com os românticos.
Eu prefiro os ipês, dos roxos, que florecem no inverno, exibindo vitalidade depois do outono.

7 de nov. de 2010

Final de semestre




Eu fiz o desenho assim assim que acabaram as provas do bimestre passado. Desenhar na semana de provas é pecado.