30 de jan. de 2009

Já que é pra ser assim, Diga ao povo que fico!

Fico onde estou, na UEL, na república, em Londrina... só não me pergunte como me sinto em relação à isso, eu não sei...
Sei apenas que duas semanas de férias em Maringá, e era como se eu nem tivesse ido embora, eu não precisei me readaptar, me senti em casa, e em casa o tédio é só tédio, não solidão, é onde está meu circulo social, minhas histórias.
Eu tinha fé de que voltaria, já havia me despedido psicologicamente da vida Londrinense, terminei o ano crente na transferência de faculdade, e fiz minhas malas e meus planos para a Cidade Verde.
Maringá é meu reino, e Londrina foi, por algum tempo, apenas como uma província, e agora vejo-me no limite para transferir o império para a colônia. Estranho esse sentimento depois de um ano em Londrina? Talvez. na 'primeira mudança' pra lá foi muito de repente, na euforia da entrada na faculdade, hoje eu já tenho uma 'meio-vida' naquela cidade, mas na Pequena Londres ainda não conquistei coisas perenes, tudo que há de meu lá ainda é superficial, não é o bastante para sentir falta, como acontece com o lugar onde eu passei toda a minha, ainda curta, mas toda uma, vida.
Talvez o erro tenha sido acreditar demais em algo tão incerto, e me preparar para voltar, mas não me diga "isso passa, é só hoje e isso passa", só me deixe ficar aqui quieto, isso passa, amanhã é outro dia não é? me deixa ficar triste por um momento, por favor, pois quando acabarem as férias e eu estiver de volta à Londrina, vou recriar minha vida por lá, e me alegrarei com o regresso, com a certeza de que terei tempo para descobrir reinos, construir meu castelo e conquistar coisas eternas!

29 de jan. de 2009

Do sul profundo

outro 'meme'
bom, não sei se esse eh interessantes, não que o outro fosse, mas esse eh menos =P

regras:

-Passar para 8 blogs. [jah imagina o q vai acontecer com essa parte neH! =P]
-Avisar e Linkar os blogs escolhidos.
-Publicar suas respostas no blog.

Objetivo: ['memes' tem objetivo?] minha visão pessoal a respeito dos sete pecados capitais [chegastes até aqui, mas quão inocente tu és].

Gula: nível 7.1 do Logiké
Avareza: para com o que??
Inveja: inveja do que? de quem? [vide item Soberba]
Ira: gíria não flexionada para o Particípio Passado [Irado]
Soberba: eu me basto, q q eu posso fazer?
Luxúria: uma banda ♪ "Do lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva" ♪
Preguiça: Férias [algo próximo ao tédio também]

e, para situarem-se, os sete pecados capitais de acordo com O criador
=P

Gula: consiste em comer além do necessário e a toda hora
Avareza: é a cobiça de bens materiais e dinheiro
Inveja: desejar atributos, status, posse e habilidades de outra pessoa
Ira: é a junção dos sentimentos de raiva, ódio, rancor que às vezes é incontrolável
Soberba: é caracterizado pela falta de humildade de uma pessoa, alguém que se acha auto-suficiente
Luxúria: apego aos prazeres carnais
Preguiça: aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.

[vcs não estão esperando indicações neh?!]

25 de jan. de 2009

Meu eu exterior

Estou eu, parada na porta da geladeira, de onde provinha a única iluminação da cozinha, levando a garrafa d'água à boca, quando senti como se ela desse um tranco, bati o gargalo nos dentes e derramei água pelo chão e na minha roupa. Não teve jeito, era pra ser apenas um gole rápido em plena madrugada, mas tive q acender a luz, pegar um pano e limpar a bagunça. Pude ouvir e sentir, fora de mim, meu eu exterior rindo, com sua gargalhada caracteristicamente escandalosa, enquanto eu, carne e osso, limpava aborrecida e sonolenta a molhadeira do piso marrom do apartamento alugado.
Não havia mais ninguém ali além de eu mesma, mas não apenas um 'eu', há também, ao meu lado, meu eu exterior, como um clone meu invisível, muito sapeca, que empurrou a garrafa para que fosse feita a bagunça, que coloca o dedinho na rota dos cantos , derruba a comida do garfo, nos fazendo assustar ao levar à boca talheres sem nada, faz isso parar rir muito de nós mesmos.
Quando sentir que seu eu exterior te sacaneou, ria dele, de si mesmo, ou de ambos.

19 de jan. de 2009

coisas minhas, talvez você nem queira ouvir

eu fui 'linkada' duas vezes, e agora? postar duas vezes, 12 coisas, 12 links?!

tahh.. eu não acho q o mundo queira saber sobre mim, mas tudo bem, lah vou eu..


Regras:
-Linkar a pessoa que te indicou.
-Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
-Deixe a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela.
-Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.

seis coisas aleatórias sobre mim [aleatórias não significam segredos, novidades, coisas interessantes, engraçadas ou toscas, são, apenas, aleatórias]

-eu escrevo tudo errado, regras gramaticais são um obstáculo na minha vida, e na internet eh pior ainda, pela amplaaaa troca de lugar entre as letras d palavras simples como 'NÃO' [eu sei disso, então não venha me encher, a não ser q o seu objetivo SEJA me encher =P]
-sou, ou estou, impaciente ultimamente... tudo me irrita, me incomoda, e a minha relação mais tranquila eh comigo mesma
-eu sou irritante [muita gente jah sabe disso, pergunta então pra minha irmã =P] irritantemente espontânea e sem escrúpulos, falo mesmooooo
-minha risada eh escandalosa [quem não sabe disso??]
-não ligo pra nada disso.. estou muito feliz comigo mesma do jeito q sou e me sinto, então, vou continuar irritando alguns,e dai?
-eeee.. tenho medo de dentista Oo [começou depois q entrei na faculdade, mas soh d pensar naquele motor jah ficou tensa Oo³]

então.. fora os dois ilustres senhores que Me indiracaram a esta coisinha q chamam d meme [pq esse nome, alguém me explica?] eu não tenho mais nenhum blog [ativo] pra indicar, então, da minha parte, ele morre aqui =P

Henrique Mine - Palhaçadas a parte
Ulisses Mateus - Dairy of Madman

ehh.. soh respondi uma vez.. 12 coisas aleatórias iriam ficar muiiiito chatas, além de desinteressantes para o público em geral, o mundo não quer saber taaaanto sobre mim... eu tbm não tinha 12 link.. =P

12 de jan. de 2009

Justificativas

Pobre do tempo,
que cura dores
muito trabalho tem o tempo
espera-se, depois que já se foi a esperança
que o tempo faça tudo
sem que ninguém faça mais nada

Pobre do amor
que justifica nossas maiores loucuras
encobre nossas maldades,
nobres maldades, se por amor
mas nunca as loucuras alheias

Pobre do erro,
que nos ensina algo
por mais que não o compreendamos

Pobre do passado,
que só fica na lembrança
só fica na tristeza
porque acabou
porque doeu
porque passou

Pobre do futuro
que só recebe promessas
Pobre do presente
que é sempre adiado,
esperado, atrasado
adiantado
amanhã é futuro,
ontem é passado
e hoje?

Pobre do homem
que faz essas pobres explicações
expiarem pelas escolhas,
pelo improvável, pelas dores
pelas loucuras, ensinamentos
lembranças, pelas promessas

Pobre da explicação
da explicação do homem,
usada para definir
coisas que só deveriam ser sentidas
sem culpados, sem explicações

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vai começar Big Brother Brasil 9 e eu não posso perder por nadaaaaaa ficar cuidando da vida de pessoas que eu não conheço


¬¬'

8 de jan. de 2009

Bandeira Branca

não, eu não acredito na paz mundial!!
na verdade, acho uma grande ilusõa, das mais utópicas, o ânseio pela 'paz no mundo'... As civilizações se construíram atravéz, apoiadas e em meio a guerras pelas mais diversas causas, com os mais banais estopins, e não vai ser hoje que essa 'tradição' vai acabar.
É certo também que, se não fossem os apassivadores as batalhas seriam muito mais numerosas... Eu creio ser possível a amenização ao nosso redor, e ainda assim, nunca uma paz plena, afinal, conflitos nunca deixarão de existir... nossos pequenos círculos sociais formam grandes sociedades, com desavenças muito além do nosso alcance, compreensão ou interseção. Podemos apenas exercitar a amenização até o ponto do convívio suportavel, quem sabe até feliz, afinal, sem grandes comflitos, não haveriam grandes alianças!

2 de jan. de 2009

Ano novo, vida velha


Ultrapassamos a invisível, imperceptivel e silenciosa (se não fossem os fogos de artifício) barreira entre 2007 e 2008. A virada de ano mais apática da minha vida não muito longa. Praia, festa, luzes, fogos, e eu assistindo tudo sentada em uma pequena sacada, longe de casa, sem calorosos beijos e abraços como muitos que eu viana areia, longe da maioria das pessoas que fizeram parte do meu 2007, em vez da tradicional ceia com a família, um x-salada e um capeta pouco depois de anoitecer. Virada de ano triste? de maneira nenhuma, mas, mais do que nunca, me pareceu apenas uma noite comum... Eu nunca poderia imaginar, no dia 31 de dezembro de 2006 que o ano que seguia seria tão bom, intenso e maravilhosamente inusitado, com um final digno de tanto: um protesto inocente e acidental pelo fim de um ano tão completo, e aí se encaixam tanto coisas boas, como coisas ruins, e por isso mesmo, tão perfeito. Mas não ficou pena pelo término de 2007, pois sei que foi vivido plenamente, e que conquistei coisas eternas e verdadeiras, que certamente não vão acabar junto com o calendário. não há, tampouco, medo pelo ano que se inicia, por mais incertos que sejam seus rumos, e vida tem seus ciclos e o tempos deles acontecerem, eu vou vivendo o que atual.
Nessa época é comum esperança e ânimo, expectativas para o novo ano. Que estes sentimentos existam em qualquer momento, afinal, ao lado dos amigos os dias mais cotidianos não são comuns, mas sim especiais em suas particularidades e em seus ciclos distintos, e é deles que iremos nos lembrar na despedida do ano que passou.